Clarina Fasanaro é a convidada de Odilles Entrevista

Como tem sido a sua participação na construção de políticas públicas de incentivo à cultura de Jundiaí? A pergunta foi lançada no início do Odilles Entrevista a convidada da semana, Clarina Fasanaro que falou sobre o Conselho Municipal de Política Cultural, um órgão vinculado à Unidade de Gestão de Cultura que traz a representatividade da sociedade civil nas ações através de um conselho constituído. 

Tripartite, o conselho é formado por representantes do Poder Público e da sociedade civil. Em um espaço cedido pela Unidade de Gestão de Cultura, o conselho se reúne mensalmente para discussão de pautas pré-estabelecidas. 

“Com participação aberta dos artistas, as câmaras setoriais foram criadas para cada segmento cultural como forma de contribuir para o desenvolvimento da arte”, diz.

Clarina conta que neste momento está sendo elaborado o Plano Municipal de Cultura, que projeta onde pretende chegar daqui 10 anos. “Já foram feitos os fóruns de cultura visando ouvir a população e as câmaras setoriais. Na ocasião também foram realizadas pesquisas qualitativas para atender aos anseios do jundiaiense”, explica.

Sobre a falta de envolvimento da iniciativa privada nas políticas públicas de incentivo à cultura, Clarina acredita que falta preparo por parte do profissional de cultura. “Uma cidade com indicadores econômicos como Jundiaí, tem uma produção cultural condizente com o potencial que a cidade tem”, questiona.

Neste momento de pandemia o conselho se fortaleceu muito. Houve uma intenção do governo de trazer incentivo para o artista que deixou de produzir. “Foram destinados aproximadamente R$ 2 milhões para os artistas que estiveram parados durante este período que, em contrapartida, criaram muitos conteúdos relevantes”. explica.

Da mesma forma espaços culturais pequenos que permaneceram fechados e escolas que tiveram suas atividades interrompidas também foram beneficiadas com o mesmo incentivo. 

Clarina lembra que as ações do conselho estão em todas as redes sociais, garantindo à população aprofundar os conhecimentos sobre o assunto. “Vale ressaltar que participar de um conselho é edificar o futuro, pensando no coletivo e não no particular. Então, o pensamento é em políticas públicas e não só naquilo que o artista espera, mas no que a população almeja dessas políticas públicas”, conclui.      

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