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quinta-feira, 2 maio, 2024

Marília Mendonça vê fama como peso e critica feminismo

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Mais popular do que nunca, o sertanejo cantado por mulheres é bandeira feminista na música comercial? Para Marília Mendonça, maior expoente do gênero, esse papo não cola. A cantora não só rejeita o rótulo, que lhe é dado por causa das músicas sobre mulheres fortes e decididas, como também critica o movimento: “Eu acho que o feminismo diminui a mulher muitas vezes”, diz. Para haver a igualdade, não temos de ficar pedindo nada, temos de trabalhar. Não somos mais fracas. Nunca me senti discriminada pelos homens. Pelo contrário, os que me ajudaram na minha carreira são homens”.
Antes dominado por homens e letras sobre carrões, baladas e tcherere tchê tchê, o sertanejo cresceu nas vozes femininas não por questão ideológica, mas porque “passou a cantar o que elas querem ouvir”, na opinião de Marília.
Sua média atual de 25 shows por mês é prova da mudança. A goiana de 21 anos se lançou como cantora há um ano e em pouco tempo se tornou fenômeno – é a artista mais ouvida dos últimos seis meses no YouTube do Brasil, com mais de 842 milhões de visualizações em seus vídeos, à frente de nomes como Justin Bieber.
Mesmo antes de se tornar um rosto conhecido, já era uma das compositoras mais concorridas do sertanejo, com sucessos de Henrique e Juliano, Jorge e Mateus e Cristiano Araújo no currículo. O volume de produção – já chegou a compor cinco músicas em um dia – e a capacidade de emplacar sucessos lhe rendeu um apelido no escritório que agencia seu trabalho: maquininha.

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