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segunda-feira, 29 abril, 2024

Paulo vai mostrar oito anos de trabalho na campanha

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O vereador Paulo Sérgio Martins, do PPS, é pré-candidato à reeleição. Em fim de segundo mandato, ele, que também é delegado de Polícia, afirma que mostrará ao eleitor o trabalho feito na Câmara nesse tempo como forma de convencimento. E junto, vai pedir que o eleitor cresça politicamente, procurando votar por ideologia e não somente por afinidade ou simpatia.
Paulo foi eleito em 2008 e logo que chegou à Câmara mostrou que não seria só mais um. “Os oito anos ainda são de aprendizado, diz ele, mas também foram anos produtivos, onde conseguimos aprovar muitos projetos importantes para a cidade”.
Dono de declarações um tanto polêmicas, que ainda reafirma, continua entendendo que Jundiaí poderia ter menos vereadores. “A lei permite até 21 vereadores, diz ele, e hoje temos 19. Onze seria um bom número. Ganharíamos em produtividade”. Também é contra – e isso vale na cidade – o aumento de salários dos vereadores, antes calculados com base no salário dos deputados,
“O vereador hoje tem o mesmo índice de aumento do funcionalismo público, explica. Se fôssemos acompanhar a porcentagem permitida por lei em relação aos salários dos deputados a disparidade seria grande, o que não é justo. Política não é profissão”.
Quando se elegeu pela primeira vez, a bandeira de campanha de Paulo era a segurança pública. Hoje os temais são mais diversificados, mas a segurança continua em pauta. Um dos projetos que ele conseguiu com que fosse aprovado foi o fim do voto secreto dos vereadores.
“Antes, havia itens que eram votados secretamente, com o veto do prefeito aos projetos saídos da Câmara, explica. Agora os vereadores não votam mais nada de forma secreta. Cada um tem seu voto exposto no painel eletrônico”. Para entender: quando os vereadores aprovam um projeto de lei, cabe ao prefeito sancioná-lo e colocar a lei em vigor ou então vetar. Se vetar, o projeto volta à Câmara e esse veto passa pelo crivo dos vereadores, que podem mantê-lo ou torná-lo nulo.
Ele entende também que o perfil do eleitorado mudou, e que hoje o eleitor está mais consciente, mas mesmo assim recomenda cuidados na hora de votar. “O eleitor precisa entender que seu voto pode ajudar ou não o desenvolvimento da cidade, afirma. Se votar só porque o candidato é bonitinho, simpático, ou porque é vizinho, pode estar jogando fora uma oportunidade de ouro”.
Enquanto a campanha não começa pra valer, Paulo mostra as propostas sem pedir voto. No Facebook tem fiéis seguidores, com quem brinca com montagens fotográficas. “É a oportunidade de todos brincarem com o delegado, brinca. Afinal, somos iguais, não tem essa de eu ser a autoridade”.

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