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domingo, 5 maio, 2024

Secretário de Segurança quer armas mais potentes para polícia

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Embora os policiais tenham o melhor armamento disponível legalmente, bandidos estão melhor armados

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho, afirmou que está negociando com o Exército para que possa fazer concorrência internacional para compra de armamentos. Atualmente as polícias do país só podem comprar da indústria nacional. Ele quer também acesso a calibres mais potentes. Para ele, esses dois itens estão entre as soluções que garantiriam a segurança da população e aumentaria a sensação de segurança. A declaração foi feita durante um evento na Associação Comercial de São Paulo.
Segundo Mágino, a polícia de São Paulo tem o melhor armamento que é autorizada a comprar, mas para ele isso não é suficiente: “Vamos ter reunião com o Comando de Logística do Exército para tratar da venda de outros tipo de calibre e outros tipos de armamento, permitir que façamos licitação internacional para aquisição de armamentos”, disse. “Quanto ao calibre, o calibre também é o que é autorizado. Isso nós também estamos negociando com o Exército para que tenhamos acesso a calibres mais potentes”.
O secretário disse que sua gestão à frente da SSP-SP será de continuidade do que estava sendo feito pelo ex-secretário Alexandre de Moraes, que hoje é Ministro da Justiça. Mágino era secretário-adjunto na gestão anterior e disse que os serviços eram feitos a quatro mãos, referindo-se ao trabalho conjunto que tinha com Moraes.
Mágino disse ainda que o modelo de base comunitária não é a melhor forma de policiamento. “Um pedido recorrente da sociedade civil é a instalação de uma base comunitária da Polícia Militar em tal região. Isso vai dos Jardins a Sapopemba, é um pedido que é uniforme, em todos os setores da sociedade. Esse pedido dificilmente vai ser atendido”, disse o secretário.
Segundo o secretário, é muito mais ágil ter um policiamento de duas horas, com motos, do que um policiamento estático. De acordo com Mágino, os policiais que permanecem em uma base comunitária ficam presos, enquanto poderiam estar em um atendimento de ocorrência na região. Ele diz que a sensação de segurança para a sociedade é gerada pela presença da polícia na rua.

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