Desde quarta-feira (6), os planos de saúde terão de cobrir obrigatoriamente três exames de detecção do vírus Zika. Os procedimentos deverão estar disponíveis para gestantes, bebês filhos de mães com diagnóstico de infecção pelo vírus e aos recém-nascidos com malformação congênita sugestivas de infecção pelo zika.
A escolha desses grupos levou em conta o risco de bebês nascerem com microcefalia devido à infecção da grávida pelo vírus durante a gestação. A microcefalia é uma malformação irreversível que pode comprometer o desenvolvimento da criança em diversos aspectos.
A norma da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabelece que os planos têm de oferecer o PCR, indicado para a detecção do vírus nos primeiros dias da doença; o teste sorológico IgM, que identifica anticorpos na corrente sanguínea; e o IgG, para verificar se a pessoa teve contato com o zika em algum momento da vida. Os planos de saúde tiveram 30 dias para se adequarem à nova regra.